Em 2025, o turismo brasileiro vive um momento de virada, com números históricos que refletem a consolidação do país como destino global. Depois de desafios sem precedentes, o setor demonstra uma recuperação sólida, capaz de movimentar bilhões na economia nacional e gerar oportunidades em diversas regiões.
O início do ano já sinalizou a retomada. Em janeiro, 1.483.669 turistas internacionais desembarcaram no Brasil, um crescimento de 55% em relação a 2024. No primeiro trimestre, o total chegou a 3.739.649 visitantes, um salto de 47,8%, estabelecendo recordes históricos.
Entre janeiro e abril, foram registrados 4,4 milhões de turistas, consolidando um novo patamar de visitantes. A projeção oficial para 2025 é de 8 milhões de estrangeiros, superando a meta inicial de 6,9 milhões.
O Conselho Mundial de Viagens e Turismo projeta que o turismo movimentará US$ 167 bilhões no Brasil em 2025. Esse desempenho tem efeitos diretos na criação de empregos e no fortalecimento de serviços associados.
Somente no primeiro trimestre, foram abertas 62.481 vagas formais, comprovando o potencial multiplicador do turismo na economia nacional.
O crescimento atingiu todas as 14 unidades da federação, com maior destaque para alguns estados:
Esse panorama reforça a diversidade dos atrativos brasileiros, dos litorais às metrópoles.
Várias ações foram determinantes para a retomada. Entre elas, programas de promoção internacional, melhorias na infraestrutura aeroportuária e facilitação de vistos.
Essas iniciativas criaram um ambiente favorável, demonstrando o impacto de estratégias colaborativas de longo prazo no setor.
Os gastos dos turistas estrangeiros também retornaram aos níveis pré-pandemia. Em março de 2022, o consumo alcançou US$ 1,23 bilhão, superando os US$ 567 milhões de março de 2019.
Com 8 milhões de visitantes projetados e receitas recordes, o Brasil caminha para consolidar sua posição no turismo mundial. O desafio agora é manter o ritmo, diversificar produtos e garantir sustentabilidade.
Em resumo, a retomada do turismo em 2025 não é apenas um reflexo da recuperação pós-crise, mas um sinal de que o Brasil está pronto para receber e encantar o mundo, injetando sangue novo nas empresas e comunidades locais.
Referências